terça-feira, 15 de setembro de 2009

Responsabilidade ambiental

O problema ambiental gerados pelo desenvolvimento industrial do mundo atual constitui uma situação extremamente conflituosa, do ponto de vista sócio-econômico.

Na medida em que a população mundial cresce, os recursos se escasseiam e os meios produtivos se massificam, o meio ambiente passa a ser prioridade de todos, não apenas de governos, empresas ou indivíduos, mas de conscientização de modo amplo.

De todas as iniciativas, talvez aquela que mais contribuiu com a responsabilidade ambiental foram as normas da série ISSO 14000 que estabelecem procedimentos produtivos dentro de uma visão sustentável. Mais especificamente, a ISSO 14001, que caracteriza o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) vem se constituindo em um importante instrumento para empresas adequarem seus sistemas produtivos a parâmetros ecologicamente corretos. Integrando-se a estratégia central das empresas o SGA é a única norma da série que pode ser certificada, através de parâmetros que passam fazer parte das rotinas industriais. De certo que o SGA tem contribuído com resultados positivos, inclusive, em seus aspectos comerciais, pois dependendo da estrutura produtiva e de mercado, algumas às jusantes exigem esta certificação.

Deste modo, um dos fatores de inserção em cadeias produtivas passou a ser a gestão ambiental através da eliminação de desperdício, economia energética, redução de insumos, eliminação de agentes tóxicos, controle de afluentes, entre outros aspectos.

O SGA estabelece um processo evolutivo contínuo à questão ambiental na agenda da alta administração das empresas, levando o tema meio ambiente aos funcionários de todos os níveis.

Entretanto a melhoria contínua exigida pela ISSO 14001 não é garantia de aumento significativo no desempenho ambiental, pois uma empresa poderá adequar-se à norma simplesmente padronizando um modelo de gerenciamento. Essa padronização pode fazer com que a empresa assuma como corretos procedimentos tradicionais, de baixo desempenho ambiental, sem qualquer abordagem de Produção Limpa, por esse motivo deve se constantemente revista. O SGA pode ser constituído como sistema independente, ou integrados a outros programas, como o de qualidade (ISSO 9000), objetivando a hiper-eficiência produtiva. Mas recentemente, o Environmental Protection Agency – EPA apresentou uma proposta que evolui na adoção da “produção limpa” e na “ecoinovação”. A gestão ambiental deve contribuir, não apenas para a redução e controle de agentes poluidores, mas concentrar-se no uso de materiais, processos ou práticas que eliminem a geração de agentes nocivos e/ou impactantes ao ambiente. Portanto, a estratégia ambiental pressupõe a adoção da gestão hiper-eficiente, onde a principal mudança de paradigma esta na capacidade de relacionamento ambiental apoiado nos pontos de vista econômico, ambiental e social.


Responsabilidade Social (Geração de recursos):
Investimentos em tecnologia da informação e comunicação; Formação de capital humano e geração de conhecimentos; Considerar questões sócio-econômicas (inclusão econômica); Formação de parcerias com jusantes e montantes; Fortalecimento de marcas; Implementação de rede de distribuição.

Responsabilidade Ambiental (Hiper-eficiência tecnológica):
Racionalização da produção e redução de desperdícios internos; Redução de insumos básicos e secundários; Certificação de qualidade do produto e do processo, Aproximação com clientes industriais e finais; Adoção de política de inovação tecnológica de produto; Implantação de novas tecnologias; Aumento de rentabilidade do processo.

Fonte: MIG - Revista científica de Design.
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